Tem gente que ainda tem dúvida se existe diferença entre usar uma ou outra em suas receitas, e a resposta é que tem sim! Aliás, não apenas nas receitas, na saúde também. Então, para te ajudar a escolher entre uma ou outra, vamos conhecer um pouquinho melhor essas duas meninas:
Manteiga: Por parecer mais gordurosa é vista como vilã, porém estudos apontam que ela pode ser a opção mais saudável, visto que a gordura que ela possuiu (saturada) é menos prejudicial do que a da margarina (a trans). Além de seu processo de fabricação não levar os aditivos estranhos ao nosso organismo que a margarina leva. Fora que há vitaminas benéficas à saúde que a manteiga oferece (como a vitamina D). Então, dentro de uma dieta saudável e equilibrada, a manteiga consumida em quantidades adequadas pode ser uma opção melhor que a margarina.
Margarina: Artificial, feita do óleo vegetal através da hidrogenação. Isso significa que os aditivos da margarina não são familiares ao nosso organismo, dificultando a metabolização. O que faz muitos acharem vantagens na margarina é por ela parecer menos gordurosa, por conta da gordura saturada da manteiga. Mas isso é uma questão contraditória para muitos estudiosos, porque o processo de fabricação da margarina gera a gordura trans, que segundo especialistas é muito mais prejudicial ao organismo, podendo fazer estragos maiores nos vasos sanguíneos, elevando o risco de infarto e AVC.
Em questão de vida saudável, apesar das contradições, a manteiga tem se mostrado uma opção melhor. Porém nem uma nem outra é a melhor opção para o consumo diário no seu pãozinho de cada dia. Para ser saudável mesmo o ideal é trocar esse consumo diário por um requeijão light, cremes de ricota, cream cheese light, queijos brancos, etc.
No preparo da maioria das receitas a manteiga é sem dúvida a melhor opção para obtenção de um melhor resultado. Além de considerar as questões nutricionais acima expostas, a manteiga, pelo seu teor de gordura, confere resultados muito melhores em diversas receitas, como na massa da torta doce, nos amanteigados, massas de bolo, etc. Então gente, nada de substituir! Mesmo sendo uma opção mais cara que a margarina vale a pena por muitos motivos! Fora que amanteigados só produzem a real poesia cheirosa se forem feitos com manteiga de verdade! Então, sejam poéticos e honestos em suas receitas!
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Estive lendo esse texto e pensando sobre as infinidades de sabores existentes no mundo, tal como os que ainda são desconhecidos pela humanidade e até os que podem ser artificialmente criados. Mas apesar de todo esse menu degustativo, o ser humano é limitado, e é natural que ele seja seletivo.
O paladar é algo único, é uma experiência ligada ao prazer, à memória e aos sentimentos. E é justamente devido a limitação humana que determinados sabores não possam agradar ao paladar de todos. No meu caso, por exemplo, os laticínios são como algo tóxico, rs. Eu não consigo por na boca ou até mesmo sentir o aroma do queijo, do leite, da manteiga. Causam-me repulsa instantaneamente. Por isso devo dizer que vivo em um dilema: posso substituir manteiga por margarina? Posso substituir leite de vaca por leite de coco? E vai muito além disso!
Imagine como é desconfortável ir a um almoço e o prato principal, se não todos, ter queijo? Mesmo o ralado! Ou então algo refogado na manteiga. Não dá! Não consigo! E ouso dizer que sofro, porque o que eu recebo de críticas negativas por não gostar de certos alimentos é um absurdo! Mas isso não é algo que eu possa controlar ou confrontar. É o meu corpo, meu paladar que rejeita certos sabores. Leite condensado puro? Não, obrigado. Brigadeiro de leite ninho? Passo. Coxinha? É com ou sem catupiry? E assim eu sigo, burlando certos alimentos e preparos por conta do meu desejo seletivo, se assim posso dizer. O engraçado é que quando revidamos a crítica de alguém expondo o que ela não gosta de comer, a desculpa é sempre a mesa: “ah, mas é diferente!”.
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João Paulo, interessante e significativa reflexão. O que cada paladar tolera e recebe é parte da intimidade e singularidade de cada um. Concordo com o que você disse. A dificuldade de compreensão que as pessoas tem com o que é contrário ao esperado atinge (e castiga) muita gente, inclusive no que se refere ao que gostamos de comer ou não, ao que toleramos comer ou não. É o estranhamento e dificuldade de acolhimento do diferente, que deixa tantas marcas por aí. Mas há espaço para substituições criativa! A criatividade na cozinha é algo que questiona a limitação e pode dar novos horizontes às pessoas que sentem-se limitadas por não poderem ingerir certos alimentos.
Obrigado pelo comentário e por dividir a reflexão, me fez querer escrever mais sobre o assunto!
Um abraço!
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